Ontem fui à feira
Com o meu amigo Miguel.
Ele meteu as mãos nos bolsos,
E estavam cheios de papel.
Fomos à barraca do marroquino,
Tinha lá muitas bandeiras,
Comprámos um clipper,
Com folhas de bananeiras.
Fomos aos carrinhos de choque,
Estava lá muita gente,
Como não podíamos andar,
Fomos pedir ajuda ao senhor agente.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Um dia passado em Milfontes
Um dia, combinei com um amigo ir passar um dia à casa dele em Milfontes. De manhã, ficámos em casa porque não nos apetecia fazer nada. Depois de almoço fomos um bocado até à praia com amigos e amigas. Ficámos lá até ás 7 da tarde. Depois disso fomos para casa jantar e depois do jantar fomos para o quarto ouvir música. Ás 11 horas da noite saímos de casa, fomos dar uma volta e fomos à Manjedoura, que é um bar. Encontrámos lá uns amigos e passámos o resto da noite com eles lá. Ás 5 da manhã voltámos para casa e fomos logo dormir. Era para ter sido só um dia mas afinal ainda fiquei lá a dormir.
Poema livre
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só as que ele não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração
sábado, 14 de junho de 2014
Peça de teatro original
Personagens-
Empregado e cliente.
Empregado-
Bom dia minha senhora.
Cliente- Bom
dia, eu reservei uma mesa em nome de Joana Guerreiro.
Empregado-
Sim senhora, siga-me.
Foi levar a
senhora à mesa:
Empregado-
Então, o que deseja?
Cliente-
Sim, queria um bitoque de vitela, se faz favor.
Empregado-
Sim, claro. E para beber? O que deseja?
Cliente-
Pode se um imperial, se faz-favor.
Empregado-
Certo. Deseja alguma entrada enquanto espera pela refeição? Temos pão,
azeitonas, queijo de cabra e de ovelha e manteiga.
Cliente-
Sim, pode ser pão com azeitonas, um queijo de ovelha e manteiga, se faz favor.
Empregado- Sim
senhora. Eu já aqui venho trazer a entrada e a bebida.
Passados
cinco minutos:
Empregado-
Aqui está o seu pedido, minha senhora. Deseja mais alguma coisa?
Cliente- Não
obrigada, quando eu precisar de alguma coisa chamo.
Empregado-
Está bem, bom proveito.
Quando a
cliente acaba, chama o empregado:
Cliente-
Senhor! Pode vir aqui se faz favor?
Empregado- Sim,
claro. O que deseja?
Cliente-
Pode levar isto da mesa, se faz favor?
Empregado-
Sim, claro. Levo isto e trago a refeição principal.
Cliente-
Está bem. Já agora, podia-me trazer outra imperial?
Empregado-
Claro que sim, já aqui venho.
Passados cinco minutos:
Empregado-
Aqui está a sua imperial e a sua refeição. Bom apetite minha senhora.
Cliente-
Obrigada!
Quando a
cliente acaba de comer:
Cliente-
Senhor, já acabei! Pode vir buscar as coisas e trazer-me a conta, se faz favor?
Empregado-
Claro. Então e gostou?
Cliente-
Sim, gostei muito.
Empregado-
Ainda bem, vou levar isto já aqui venho trazer a conta.
Cliente-
Está bem.
Passados 3
minutos:
Empregado-
Aqui está a conta. São 19,40€ se faz favor.
Cliente-
Aqui estão vinte euros. Pode ficar com o troco.
Empregado-
Muito obrigado. Volte sempre que quiser.
Cliente- Hei-de
voltar qualquer dia. Um resto de boa tarde.
Violência na escola
O José era
um menino preto. Andava na escola e era gozado pelos outros da escola dele.
Eles tiravam-lhe o pouco dinheiro que ele tinha para comer, batiam-lhe,
chamavam-lhe nomes e obrigavam-no a fazer tudo o que eles queriam. Às vezes ele
não ia á escola porque não queria ser gozado e dizia á mãe que estava doente.
Ele nunca chegou a contar nada a ninguém do que se estava a passar na escola
até que apareceu um homem e viu o que os outros lhe faziam. Eles viram o homem
e fugiram. O homem foi ter com o José e disse-lhe que ele os devia denunciar.
Contou-lhe que também lhe faziam isso quando ele andava à escola e o José
seguiu o conselho. Contou á professora e a professora resolveu o assunto. Nunca
mais lhe fizeram mal e ele pôde ter uma vida normal como os outros.
Passei o fim de semana numa gruta
Era
sexta-feira e tinha ido para o pólo-norte numa viagem que a minha mãe me
ofereceu. Quando estava por lá a passear, começou a nevar muito e tive que
arranjar um abrigo. Vi uma gruta e fui-me meter lá dentro. Estava muito frio e
eu estava cheio de fome por isso fiz um buraco no gelo e peguei num pau,
afiei-o e ia espetando a ponta nos peixes que passavam lá perto do buraco.
Tinha um isqueiro, peguei em alguns paus e fiz fogo para assar o peixe. Comi o
peixe e fui dormir. No dia seguinte, quando acordei, ainda estava a nevar por
isso pensei logo que tinha que ficar lá mais um dia. Entreti-me lá a pescar e o
dia passou num instante. Parou de nevar e fui continuar o passeio. No dia a
seguir voltei para casa e foi assim, o meu fim-de-semana numa gruta do pólo
norte.
Amanhã vou à pesca
Ontem, quando
acordei, pensei para mim “amanhã vou á pesca”. Liguei logo para o Charlly a
perguntar se ele queria vir comigo e ele disse logo que sim. Na parte da tarde
fui preparar as coisas para no dia a seguir ir á pesca e quando acabei já eram
horas de ir dormir. No dia seguinte, era o dia de ir á pesca com o Charlly. Liguei-lhe
e disse-lhe para ele vir ter comigo á minha casa na motorizada. Quando ele
chegou já eu tinha as coisas todas preparadas. Metemos gasolina na motorizada e
fomos para a barragem de Santa-Clara. Quando chegámos lá, metemos logo as canas
a pescar. No fim do dia já tínhamos 17 carpas de dois quilos para cima e fomos
embora para o café. Bebemos lá umas frescas e depois fomos para casa.
Se eu mandasse no mundo
Se eu
mandasse no mundo queria todos os ladrões na prisão, acabaria com a poluição e
com a guerra. Não haveria pobreza e mandava fazer lares para as crianças e
idosos que vivessem sozinhos. Legalizava cannabis e o resto das drogas eram
todas proibidas e as pessoas desempregadas passavam todas a ter um emprego e
ganhavam todos o mesmo dinheiro, fosse qual fosse o emprego. Fazia com que os
governos permitissem que todos pudessem ir á escola sem pagar, eram pagos para
ir à escola e ainda abria cursos para os idosos. E se tu mandasses no mundo, o
que farias?
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Ontem acordei no corpo de um animal
Ontem,
acordei, fui-me olhar ao espelho e assustei-me. Estava lá um tigre e quando dei
por mim, o meu corpo estava igual ao de um tigre. Fiquei espantado mas até
gostei. Fui dar uma volta pela floresta e lembrei-me de ir caçar, porque ainda
não tinha comido o pequeno-almoço. Dei uma volta á floresta e encontrei lá um
javali. Ele olhou para mim e fugiu. Fui a correr atrás dele e apanhei-o. Comi-o
e depois fui para casa. Cheguei a casa, olhei para o relógio, e vi que já eram
8 horas da noite. Fui jantar porque já estava com fome outra vez. Depois de
jantar fui dormir, e na manhã seguinte acordei e reparei que tudo o que
aconteceu era só um sonho.
Biografia de Gil Vicente
Gil vicente, autor do Auto da Barca do Inferno, nasceu por
volta de 1465, em Guimarães ou noutro lugar na região da Beira. Foi casado duas
vezes, foi pai de cinco filhos, incluindo Paula e Luís Vicente.
No início do século dezasseis, participou nos torneios
poéticos. Durante mais de três décadas, Gil Vicente foi animador da corte,
escrevendo e representando mais de quarenta autos. Gil Vicente dividiu as suas
peças em três grupos: obras de devoção, farsas e comédias. Uns anos depois, seu
filho, Luís Vicente, acrescentou o quarto grupo, a tragicomédia. As suas obras
constituem uma grande fonte de informação sobre o início do século 16. quinta-feira, 5 de junho de 2014
Poema de um autor
A Abelha
A abelha que, voando, freme sobre
A colorida flor, e pousa, quase
Sem
diferença dela
À vista que
não olha,
Não mudou
desde Cecrops. Só quem vive
Uma vida
com ser que se conhece
Envelhece,
distinto
Da espécie
de que vive.
Ela é a
mesma que outra que não ela.
Só nós - ó
tempo, ó alma, ó vida, ó morte! -
Mortalmente
compramos
Ter mais
vida que a vida.
Nome do
autor: Fernando Pessoa
Justificação
da escolha: Fui pesquisar poemas à Internet e vi o nome deste e chamou-me à
atenção porque a minha irmã já teve um namorado que a alcunha dele era
"Abelha", por isso escolhi este poema.
Narrativa Poética
Atrás de uma casa grande
Onde havia muito mato
E parecia a Amazónia.
Era um dia de verão
Numa sexta-feira
E estava um calorão
Enquanto estava com a bebedeira, subi para cima da mesa.
Estava com o Charlly
Ele tem olhos castanhos
É muito alto, como a torre Eiffel
Estava vestido de preto e deu um salto
E estava cheio de sono.
Vimos 6 ou 7 homens
Com duas carrinhas que falavam
Estavam a trocar coisas
Havia uma mulher no meio dos homens
Que estava atada com cordas e linhas
E os homens trocaram-na
Por uma carrinha cheia de dinheiro
Mas quando já tinham o dinheiro
Iam entregar a mulher
Mas mataram-na e fugiram, e até levaram um mealheiro.
Se fosse eu não fazia assim
Não me escondia tanto
Quando fosse para fazer a troca não matava a mulher,
Não podiam estar lá tantas pessoas naquele canto
Porque assim ia lá a polícia e podia apanhá-los.
Ia com a cara tapada
Para ninguém me conhecer
E tapava a matrícula da carrinha que é um camião.
Se me tivessem visto
Tinham-me mandado para os anjinhos
Ou então faziam chantagem,
Ou podiam-me raptar como previsto
E usar-me para trocas.
Nunca mais via a minha família
Nem os meus amigos.
Eu nunca mais me esqueço disto.
Eu daqui a uns anos vou lembrar-me de tudo isto.
Onde havia muito mato
E parecia a Amazónia.
Era um dia de verão
Numa sexta-feira
E estava um calorão
Enquanto estava com a bebedeira, subi para cima da mesa.
Estava com o Charlly
Ele tem olhos castanhos
É muito alto, como a torre Eiffel
Estava vestido de preto e deu um salto
E estava cheio de sono.
Vimos 6 ou 7 homens
Com duas carrinhas que falavam
Estavam a trocar coisas
Havia uma mulher no meio dos homens
Que estava atada com cordas e linhas
E os homens trocaram-na
Por uma carrinha cheia de dinheiro
Mas quando já tinham o dinheiro
Iam entregar a mulher
Mas mataram-na e fugiram, e até levaram um mealheiro.
Se fosse eu não fazia assim
Não me escondia tanto
Quando fosse para fazer a troca não matava a mulher,
Não podiam estar lá tantas pessoas naquele canto
Porque assim ia lá a polícia e podia apanhá-los.
Ia com a cara tapada
Para ninguém me conhecer
E tapava a matrícula da carrinha que é um camião.
Se me tivessem visto
Tinham-me mandado para os anjinhos
Ou então faziam chantagem,
Ou podiam-me raptar como previsto
E usar-me para trocas.
Nunca mais via a minha família
Nem os meus amigos.
Eu nunca mais me esqueço disto.
Eu daqui a uns anos vou lembrar-me de tudo isto.
Subscrever:
Mensagens (Atom)